O ex-prefeito de Pedras de Fogo, Dedé Romão, virou réu em mais uma ação de improbidade administrativa. Desta vez, o autor da ação é o Instituto de Previdência do Município (IPM), que alega que o ex-gestor deixou um rombo milionário em decorrência de ausência de repasses e sucessivos parcelamentos que ensejaram juros exorbitantes, causando dano ao erário com nítida má fé.

De acordo com a ação, durante os oito anos de gestão do ex-prefeito foram realizados diversos parcelamentos na Previdência Social para cobrir o rombo das contribuições previdenciárias descontadas dos servidores, mas que não foram repassadas.

Ao final da gestão, segundo a ação, os parcelamentos somaram um prejuízo de R$ 2.159.088,15 (dois milhões, cento e cinquenta e nove mil, oitenta e oito reais e quinze centavos) para o IPAM:

Em contato com a assessoria jurídica do IPAM, o blog foi informado que o instituto já noticiou ao Ministério Público Estadual (MPPB) para que Dedé Romão possa também responder na esfera criminal, podendo a pena chegar, em caso de denúncia e condenação, a cinco anos de reclusão, conforme art 168 –A do código penal brasileiro.

Dedé Romão já acumula duas contas rejeitadas no Tribunal de Contas do Estado, além de problemas jurídicos no TCU, o que deve torná-lo inelegível para as eleições vindouras.

Confira a ação na íntegra:

Peticao-Inicial-4 – rwn360

Com informações de Cristiano Teixeira / com PolítiKa