Oficiais do quadro de saúde da Polícia e Bombeiros Militares estiveram reunidos com a diretoria do Clube dos Oficiais neste sábado, dia 15, e relataram a preocupação e a indignação com a falta de  consideração e de respeito por profissionais que há décadas prestam atendimento e salvam vidas no Hospital Edson Ramalho.

O Hospital Edson Ramalho chegou a fechar em 1990, e foi reaberto em 1991, através de um decreto assinado pelo governador em exercício, à época Cícero Lucena, passando a administração para os oficiais da Polícia Militar da paraíba.

O governador João Azevedo determinou a mudança da gestão do Hospital Edson Ramalho , saindo da administração de oficiais da Polícia Militar da Paraíba e indo para a PB Saúde, fundação criada para a gerência de pessoal e de hospitais e outras unidades de saúde na Paraíba.

Nesse processo de determinar a mudança de gestão no Hospital Edson Ramalho, talvez o governador João Azevedo não saiba, profissionais de saúde do quadro de oficiais da Polícia e Bombeiros Militares estão sendo tratados de forma desrespeitosa e incompatível com os serviços prestados ao Hospital e aos seus pacientes.

Já cansados do clima tenso no Hospital Edson Ramalho , e indignados pela indiferença com a qual estão sendo tratados, os profissionais de saúde do quadro de oficiais da PM e BM, se reuniram com a diretoria do Clube dos Oficiais , para externar os fatos recentes e solicitar do Clube , como representante da categoria, a formulação de um documento que será entregue ao comandante geral da PM, coronel Sérgio Fonseca.

Além de falta de reconhecimento, consideração e respeito, os profissionais de saúde do quadro de oficiais da PM e BM, levantaram questionamentos e preocupações sobre o futuro do quadro de saúde da PM e BM que durante anos foi estruturado com concursos em diversas especialidades para melhorar o atendimento no Edson Ramalho, a locação de um prédio para funcionar uma nova clínica para os policiais, quando poderia se melhorar a que já existe, e a questão do atendimento aos policiais e bombeiros militares.

Por Marcelo José