Os apelidos dos jogadores são considerados uma atração à parte para os torcedores (Foto: Divulgação)
Cada vez mais escasso, estadual mantém a tradição dos apelidos e nomes inusitados
O futebol brasileiro não é lembrado apenas pela qualidade nas quatro linhas, mas também é reconhecido pelos apelidos no mundo do futebol. Nos últimos tempos, vem se tornando normal ver as alcunhas sendo substituídas pelos nomes próprios.
Porém, com a chegada dos campeonatos estaduais, principalmente no Paraibano 2023, a tradição continua com apelidos folclóricos como Porto, Washington Lobo, Vivinho, Dentinho, Chico Matemático, Isaias o profeta, Pistola que até hoje são marcas inusitadas que trazem processo de identificação com os torcedores.
Nos últimos anos, tornou-se comum jogadores sendo “orientados” por empresários e familiares para deixarem os apelidos com o qual iniciaram suas carreiras no futebol. Dessa forma, o ‘futebol raíz’ perdeu terreno na era da profissionalização. Em vista disso, para os empresários do ramo esportivo, os cognomes são vistos como uma faca de dois gumes – a parte boa é que o apelido é mais fácil de cair nas graças dos torcedores, porém, na fase ruim o jogador pode virar alvo por ter pseudónimo que chama atenção.
Neste início de preparação para o paraibano, com relação aos clubes com reformulações que trazem novidades esquisitas de nomes de jogadores, no diminutivo, aumentativo, nomes rei, de cidades, estados, país, etc.
Confira a lista completa de nome inusitados por clube:
Auto Esporte-PB: Fellyppy, Obede, Tiago Bob, Inha, Gabriel Pezzi, Jhonata Silva, Robinho, Dayvisson, Kel Alagoano, Léo Henrique e Kiko.
Botafogo-PB: Arthur Gazze, Daciel, Eduardo Grasson, Ramon Baiano, Gabriel Yanno, Leocovick, Léo Campos, Renatinho, Nino Mipibu, Rodrigo Fumaça, Davi Ceará e Miullen.
Campinense: Railan, Gustavo Cascardo, Anderson Alagoano, Guilherme Escuro, Dieguinho, Marcelinho, Daniel Passira, Willian Anicete, Pedro Chinês, Thiaguinho, Cesinha e Ceará.
CSP: Careca, Carlinhos, Wesley Alagoano, Maykon, Elissandro, Beckham, Arthurzinho, Natalício, GD, Betinho e Mano Walter.
Nacional de Patos: Mauro Iguatu, Tiago Baiano, Jacaré, Gutti, Arthurzinho, Jonathan, Carlão, Moreilândia, Doda, Juninho, Esquerdinha, Dudu Itapajé, Edgo, Jó Boy, Diego Dentinho, Well Paraíba e Maikon Leite.
Queimadense: Enos Moisés, Mateus Serejo, Tauan Alves, Léo Garcia, Arielton, Maike, Wildson Binho, Dedé Bonfim, Yerien, Robinho, Peixeiro e Ruan Carlos.
São Paulo Crystal: Netinho, Adryel, Islanderson Buiú, Ricardo Cratense, Augusto Pedra, Danilo Itaporanga, Patrick Annes, Matheus Guará, Luanderson, Rickelme e Juninho.
Serra Branca: Maltos, Carlinhos, Léozão, Thauã, Alysson Fuba, Iago Leite, Davi Ceará, Rogério Sena, Emerson Catarina, Vitinho, Victor Paraíba e Brayan Lucumi.
Sousa: Gustavinho, Gabriel Recife, Maceió, Matheusinho, Claudinho, Jeffinho.
Treze: Leozão, Geninho, Jhonathan Moc, Paulinho, Tenner, Yamada, Léo Campos, Cal, Vitão, Felipinho, Chico, Daniel Alagoano.
Estes atletas serão comandados por técnicos com nomes também inusitados, vejam, William De Mattia/Treze, Renatinho Potiguar/Sousa, Marcelinho Paraíba/Serra Branca, Cipriano Alexandre/Queimadense, Lamar/Nacional e Moisés Egert/Botafogo.
Destaque para os nossos estádios de futebol oficial na temporada, Almeidão/João Pessoa, Amigão/Campina Grande, Carneirão/Cruz Espirito Santo, Marizão/Sousa, Zé Cavalcanti/Patos e Ernestão/Queimadas.
Por Ailton Cavalcanti