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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, foi homenageado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (9).
E o que seria uma simples premiação simbólica acabou se tornando um motivo para discussões e bate boca.
Isso porque ele foi um dos agraciados com o Prêmio Transparência e Fiscalização por indicação do presidente da comissão, o deputado federal esquerdopata Áureo Ribeiro (Solidariedade/RJ), na categoria ‘governamental’.
A alegação de que Moraes ‘havia se esforçado muito para conduzir as Eleições de forma transparente’ foi considerada uma afronta por vários parlamentares que compõem o colegiado.
Entre eles, Sanderson (PL) e Marcel Van Hattem (Novo), que votaram contra:
“O Congresso está acovardado! A Câmara está de joelhos diante do TSE e do STF! O Senado está de joelhos, humilhado diante do TSE e do STF! E aqui, a humilhação não tem ideologia, ela vai da direita à esquerda e passa pelo centro. É na Câmara e no Senado”, disse Van Hattem.
Uma das falas mais avassaladoras foi a da deputada federal de Santa Catarina, Carol de Toni (PL), que lembrou os absurdos cometidos por Moraes à frente do STF e do TSE e ressaltou a terrível censura que avança sobre o povo:
Um estado de direito é caracterizado por um estado de leis, onde você tem parâmetros seguros de como agir em sociedade, quais são os limites de suas ações. No entanto o referido indicado ao prêmio, Alexandre de Moraes, vem perpetrando atos que mais se caracterizam por um estado policial.
Estamos vendo aí perseguições, inquéritos inconstitucionais, prisões de deputados, prisões de jornalistas, censuras prévias. Se tem justamente uma homenagem que não deve ser feita a Alexandre de Moraes, é pela transparência, pois ele colocou em cheque todo o estado constitucional brasileiro.
A homenagem serviu apenas para colocar ainda mais pólvora no barril que parece estar prestes a explodir.
Com informações do JC Online