SP - GILBERTO KASSAB/ENTREVISTA - POLÍTICA - Escolhido pelo governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), para chefiar a Casa Civil de sua futura gestão no Palácio dos Bandeirantes, o ministro Gilberto Kassab, principal líder do PSD, disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que está "avaliando" se licenciar do cargo para cuidar de sua defesa. Alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal decorrente de uma delação da J&F, Kassab disse que não teme ser preso e se defende das acusações. 23/12/2018 - Foto: AMANDA PEROBELLI/ESTADÃO CONTEÚDO

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Negociações ainda não foram iniciadas, mas serão importantes para a formação de alianças no Congresso Nacional

A transição entre governos está sob a coordenação do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). E, agora, começam a surgir possíveis aliados importantes, a compor a base do governo a partir de 2023. Em entrevista a um jornal de São Paulo, o presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, disse que está disposto a sentar e conversar com o PT, que isso ainda não ocorreu porque ele está fora do país, mas que está disposto a fazer parte da base aliada do governo. Ele disse também que, certamente, não estará na oposição.

Outro que falou sobre o tema em entrevista a um veículo de comunicação foi o presidente nacional PSD, Gilberto Kassab, que já foi ministro de Dilma Rousseff (PT). Kassab disse que também está disposto e que são grandes as chances do PSD integrar a base de apoio do governo Lula, mas colocou algumas condições: a recondução do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado Federal e também apoios a lideranças do PSD que foram eleitas e outras que foram apoiadas pelo partido, como é caso de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador eleito de São Paulo, e Eduardo Paes (PSD), prefeito da cidade do Rio de Janeiro. As negociações ainda não começaram, mas deverão ser importantes para a composição da base aliada do próximo governo no Congresso Nacional.

Com informações da Jovem Pan