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Nesta terça-feira(20), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou dois pedidos para que o candidato Lula (PT) exclua vídeos em que chama o presidente Jair Bolsonaro (PL) de “genocida”, “miliciano” e “fascista”. A campanha de Bolsonaro questionou discursos realizados por Lula em Recife (PE), em 21 de julho, e em Campina Grande (PB), no mês passado, antes do prazo para a campanha eleitoral.
No discurso feito em Recife, o petista afirmou que o PT fez mais ao agronegócio “do que esse genocida que está aí”. Já em Campina Grande, usou os termos “genocida”, “fascista”, “miliciano”, “mentiroso”, “negacionista”, “desumano”, “pessoa do mal” e “covarde”.
Os ministros Benedito Gonçalves, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes acompanharam a relatora, ministra Cármen Lúcia, que votou contra o pedido feito pelo partido do presidente Jair Bolsonaro.
“Como antes decidido por este Tribunal Superior, não é qualquer crítica contundente a candidato ou ofensa à honra que caracteriza propaganda eleitoral negativa antecipada, sob pena de violação à liberdade de expressão”, disse a ministra.
Por outro lado, os ministros Carlos Horbach, Raul Araújo e Sergio Banhos votaram no sentido de aceitar o pedido do PL e de determinar a exclusão dos conteúdos das redes sociais.