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Viagem visa discutir com Vlodymyr Zelensky a adesão do país à União Europeia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, visitou Kiev nesta quinta-feira, 15, e prometeu que a União Europeia (UE) apoiará a Ucrânia “o tempo que for necessário”. O país foi invadido pela Rússia no dia 24 de fevereiro. Ela discutirá com o presidente ucraniano, Vlodymyr Zelensky, adesão ao bloco do país. “Nunca seremos capazes de igualar o sacrifício que os ucranianos estão fazendo, mas o que podemos dizer é que eles terão seus amigos europeus ao seu lado pelo tempo que for necessário”, disse em entrevista concedida ao lado de Zelensky.
Pelas redes sociais, Von der Leyen afirmou que a Ucrânia é candidata ao bloco. É a terceira visita dela ao país em guerra contra a Rússia. “Muitas coisas mudaram. A Ucrânia agora é candidata à União Europeia. Vou discutir com Zelensky e Denys Shmygal [primeiro-ministro] como continuar a aproximar nossas economias e nossos povos, à medida que a Ucrânia caminha para a adesão”, escreveu. A viagem ocorre exatamente no mesmo período do encontro entre Vladimir Putin e o líder chinês Xi Jinping, no Uzbequistão.
O status de país candidato à União Europeia da Ucrânia foi aprovado pelos países europeus em junho. Desde o início do conflito, a Ucrânia não mediu esforços para fazer parte do bloco e também da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) desde a invasão russa. Por sua vez, a Rússia passou a sofrer com uma série de sanções dos países ocidentais contra a invasão e auxiliaram na entrega de armamentos. Também nesta quinta-feira, a ministra alemã das Relações Exteriores, Annalena Baerbock, disse que espera por uma decisão rápida em relação à entrega de veículos de combate por parte de Berlim. Ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung, a ministra afirmou que as entregas ajudariam a “salvar vidas”. A Ucrânia também espera por uma ajuda financeira. Em maio, Serguii Marchenko, ministro de Finanças, disse que o país precisava de U$ 5 bilhões por mês. O valor cobriria o déficit orçamentário.
Com informações da AFP