De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,56 milhão de vagas formais de emprego foram criadas no país entre janeiro e julho

  • 1,88 milhão de contratações;
  • 1,67 milhão de demissões.

O resultado representa piora em relação a junho do ano passado, quando foram criados 306,5 mil empregos formais.

Já em julho de 2020, em meio ao isolamento da 1ª onda da Covid-19, foram abertos 108,4 mil empregos com carteira assinada.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, de acordo com  analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia.

Segundo o Ministério do Trabalho, 1,56 milhão de vagas formais de emprego foram criadas no país entre janeiro e julho.

O número representa recuo na comparação com o mesmo período de 2021, quando foram criadas 1,79 milhão de vagas.

Ao final de julho de 2022, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 42,24 milhões de empregos com carteira assinada. O resultado representa aumento na comparação com junho deste ano (42 milhões) e com junho de 2021 (39,7 milhões).

Os números do Caged de julho de 2022 mostram que foram criados empregos formais nos cinco setores da economia.

O governo federal também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.926,54 em julho deste ano, o que representa alta real de R$ 15,31 em relação a junho (R$ 1.911,23).

Na comparação com julho do ano passado, porém, o salário médio de admissão recuou, pois estava em R$ 1.982,55 naquele mês.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo IBGE, coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,3% no trimestre encerrado em junho – menor patamar para um segundo trimestre desde 2015, quando ficou em 8,4%).

A falta de trabalho, no entanto, ainda atinge 10,1 milhões de pessoas, uma queda de 15,6% (1,9 milhão) em relação aos três meses anteriores.

Com informações da Gazeta Brasil