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Documentação foi enviada ao Senado americano e precisa da aprovação de dois terços da casa; motivados pela invasão da Rússia na Ucrânia, ambos os países apresentaram seus pedidos de adesão à Organização no dia 18 de maio de 2022

O presidente dos Estados UnidosJoe Biden, enviou nesta segunda-feira,11, para assinatura no Senado os protocolos de adesão da Finlândia e da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), dando assim um passo decisivo na ratificação americana do acesso de ambos os países ao grupo. “Eles serão contribuintes líquidos para a aliança, tanto em capacidades quanto em recursos, e compartilham valores de importância crítica com os Estados Unidos. A adesão ajudará a avançar as prioridades dos EUA dentro da Otan”, disse Biden em sua carta ao Senado.

Os líderes da Otan concordaram, durante sua cúpula em Madri no final de junho, em iniciar o processo de admissão da Suécia e da Finlândia. Os dois países, que provisoriamente têm status de observadores, se tornarão membros plenos quando a aliança de 30 membros ratificar os protocolos de acesso. O processo de ratificação varia de país para país: no caso dos Estados Unidos é necessária a aprovação de dois terços do Senado. “Peço ao Senado que continue trabalhando com meu governo em prol de uma Europa forte e livre, dando seu consentimento e ratificação dos protocolos. Dada a atual situação global, pedimos a todos os aliados que realizem rapidamente seus próprios processos de ratificação”, afirmou Biden.

Motivadas pela invasão da Rússia na Ucrânia, Suécia e Finlândia (essa última vizinha de fronteiras dos russos) apresentaram seus pedidos de adesão à Organização no dia 18 de maio de 2022 na sede da organização transatlântica, em Bruxelas, na Bélgica, em uma reunião de seus respectivos embaixadores na Otan com o secretário-geral aliado, Jens Stoltenberg. Inicialmente, a Turquia vetou sua entrada e exigiu mais cooperação na luta contra as organizações descritas como terroristas por Ancara, embora tenha finalmente chegado a um acordo com Suécia e Finlândia, no qual Stoltenberg foi mediador e que teve a aprovação dos EUA.

*Com informações da EFE