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Bilionário afirmou que alguns problemas ainda impossibilitam a aquisição do Twitter, entre eles o recebimento de certos dados da plataforma

Elon Musk voltou a falar sobre os imbróglios para a compra do Twitter nesta terça-feira, 21, em Doha, durante uma videoconferência no Fórum Econômico do Catar. O bilionário disse que ainda falta a solução de algumas questões para a aquisição ser efetuada. O fundador da Tesla anunciou em abril deste ano a intenção de obter a rede social pelo valor de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 227,2 bilhões) a partir do cálculo por ação de US$ 54,20. “Possuem problemas não resolvidos”, afirmou o magnata, que preferiu não se estender na questão, mas especificou que existem três temas que ainda não foram resolvidos pela rede social, entre eles o número de contas falsas da plataforma. “A quantidade de contas falsas e spam que o Twitter diz ser de 5%, embora não seja essa a nossa informação”, revelou.

No início do mês, Musk assumiu a possibilidade de não realizar a compra da plataforma, justamente pela dificuldade das negociações. O empresário chegou a revelar que não recebeu da rede social os dados que havia solicitado. O dono da SpaceX almeja que 80% da população estadunidense e metade da população mundial tenha uma conta no Twitter, e entende serem necessárias mudanças na política de uso da plataforma para criar “um espaço onde as pessoas não se sintam desconfortáveis ou intimidadas”.

Na época em que suspendeu as negociações, o bilionário já havia mencionado que uma das prioridades para o Twitter é justamente a remoção de “bots de spam” — milhares de contas programadas para alavancar certos conteúdos na rede social. Na ocasião, após a confirmação da compra, ele afirmou que queria “tornar o Twitter melhor do que nunca, aprimorando o produto com novos recursos, tornando os algoritmos de código aberto para aumentar a confiança, derrotando os bots de spam e autenticando todos os humanos”.

“O Twitter deveria deixar as pessoas dizerem o que quiserem, de acordo com os limites da lei, e limitar o que as pessoas veem, seguindo a preferência dos usuários”, defendeu ele em Doha. Ainda durante o evento, Musk foi perguntado sobre a atuação da rede social na China, garantiu que o Twitter seguirá sem operar no país asiático e que acredita que o território “não interfere na liberdade de expressão nos Estados Unidos”.

Com informações da Jovem Pan