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‘Detivemos uma pessoa e recuperamos uma arma que pode estar envolvida’, informou o Departamento do Xerife do Condado de Orange

Uma pessoa morreu e ao menos outras cinco ficaram gravemente feridas neste domingo, 15, durante um tiroteio em uma igreja presbiteriana em Laguna Woods, no condado de Orange, na Califórnia. “Detivemos uma pessoa e recuperamos uma arma que pode estar envolvida”, informou o Departamento do Xerife do Condado de Orange, através do Twitter. “Todas as vítimas são adultos e estão a caminho do hospital. Uma vítima morreu no local”, acrescentou a polícia norte-americana.

O tiroteio começou por volta das 13h26 (17h26 no horário de Brasília) na igreja presbiteriana Geneva. O xerife do condado disse que agentes do FBI ajudam no caso e estão colaborando com as investigações. “Eu pensei que era o fogo, mas foi apenas um tiro após o outro”, disse Cindy Frazier, de 65 anos, o moradora de Laguna Woods, em relato dado ao “LA Times”. “É tão de partir o coração. Por quê? Por que nossa comunidade?”, continuou a mulher.

O tiroteio na Califórnia acontece no dia seguinte ao ataque com arma em um supermercado na cidade de Buffalo, no estado de Nova York. No último sábado, 14, um jovem de 18 anos entrou em um supermercado da região e abriu fogo contra clientes e funcionários que estavam no local. O ataque foi exibido ao vivo na Twitch, uma rede social de transmissão por streaming, e deixou dez mortos, além de três feridos.

Colaborando com as investigações, o FBI acredita que o episódio trata-se de um “crime de ódio” e como “motivação racial”, já que o autor dos disparos teria escrito um manifesto online, de 106 páginas, em que espalha uma teoria da conspiração sobre o desaparecimento da raça branca. Além disso, o local escolhido para o ataque é frequentado pela comunidade negra da região. Presidente dos EUA, Joe Biden condenou o crime em manifesto. “Qualquer ato de terrorismo doméstico, incluindo um ato cometido em nome de uma repugnante ideologia de nacionalismo branco, é contrário a tudo o que defendemos nos Estados Unidos.”

Com informações da Jovem Pan