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Após assinado, governo precisará desembolsar mais R$ 41 bilhões por ano, além dos R$ 47,5 bi já desembolsados com o programa regularmente

Como não houve mudanças em relação ao texto aprovado na Câmara dos Deputados, a medida provisória que torna permanente o valor mínimo de R$ 400 para as famílias beneficiárias do Auxílio Brasil segue direto para a sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL). Anteriormente, o piso de R$ 400 valeria até o fim do ano de 2022. Agora, com o texto final, foi criado uma espécie de extraordinário. Sem isso, o valor médio do Auxílio Brasil ficaria em torno de R$ 224. Apenas com o volume regular do Auxílio Brasil, o governo gasta em média por ano cerca de R$ 47,5 bilhões. Com complemento, estima-se que o governo precisará desembolsar mais R$ 41 bilhões. O programa foi criado para substituir o Bolsa Família.

O relator da MP, senador Roberto Rocha (PTB-MA), comemorou a aprovação: “Tive a oportunidade de relatar no ano passado a lei que criou o Auxílio Brasil aqui no Senado. E devo dizer que hoje é um dia histórico para o Senado Federal. O país dá hoje um passo decisivo pela erradicação da pobreza no Brasil. Ao tornarmos permanente o Auxílio extraordinário, incluiremos os mais necessitados no orçamento como nunca feito antes”.

Com informações da Câmara Federal