Discretamente, a Polícia Federal fez buscas, no fim do ano passado, em endereços obtidos a partir da perícia nos telefones celulares dos advogados que se apresentaram para defender Adélio Bispo de Oliveira, o homem que esfaqueou Jair Bolsonaro na campanha presidencial de 2018.

Estranhamente, os celulares, que haviam sido apreendidos logo após o atentado, passaram um longo período intocados, até que em novembro de 2021 (três anos após o crime) a Justiça liberou a análise da memória dos aparelhos – até então, a OAB alegava que a perícia colocaria em xeque informações resguardadas pelo sigilo profissional a que têm direito os advogados.

Detalhes sobre os endereços visitados pelos agentes na ação realizada com base no laudo são mantidos em segredo absoluto.

Essa é a primeira vez que esse tipo de ação acontece…

Ainda não se sabe ao certo o resultado dessas buscas. Porém, segundo a Revista Crusoé, “fontes a par do caso garantem, porém, que não foram colhidos elementos capazes de mudar o rumo da investigação”.

Cada vez mais, o caso Adélio Bispo fica mais estranho…

Com infrmações do JCO