Last updated on maio 11th, 2022 at 12:57 pm
A renovação na política sempre foi vista como uma saída indispensável para mudar velhas práticas de parlamentares inescrupulosos – consideradas revoltantes e condenáveis pelos eleitores. Quando o sistema se torna um mal crônico, o sentimento de mudança se torna inevitável. Isso acontece em qualquer segmento social.
O poder do voto é soberano em todos os sentidos. O povo é o juiz, pois é ele que julga e condena aquele que se acha dono dele. Estamos cansados de observar políticos fazendo mil e uma articulações e decidindo tudo como se fosse dono da verdade. Aliás dos eleitores! Esqueceram de combinar com eles quando se trata do destino de qualquer eleição.
As mudanças na política são indispensáveis em todos os cargos, para bem de todos e felicidade geral da nação. A alternância no poder é salutar, faz bem para todos nós e evita tramas diabólicas em busca de um projeto para alguém continuar mamando e massacrando o povo.
Diante de uma eleição geral no Brasil que se avizinha, vou me ater neste comentário para falar de uma provável renovação no Congresso Nacional como acontece em todos os pleitos. Se observarmos o sentimento nas ruas, chegamos à conclusão que uma grande parte da população clama por mudança.
Agora, aqui vai um alerta: é preciso prestar muito a atenção nos candidatos para fazer a escolha certa, porque se fizer errado a vaca vai para o brejo. Atualmente, a revolta é gritante com relação à atuação de muitos políticos, seja na Câmara dos Deputados ou no Senado. A expectativa é que haverá mudança nas duas Casas.
Nas eleições de 2018, o índice de renovação na Câmara dos Deputados foi de 47,37%. Foram eleitos 243 deputados “novos” (de primeiro mandato) e reeleitos 251, de um total de 444 candidatos à reeleição. Em números proporcionais, foi a maior renovação desde a eleição da Assembleia Constituinte, em 1986.
Já no Senado, de cada quatro senadores que tentaram a reeleição em 2018, três não conseguiram se reeleger. No total, das 54 vagas em disputa, 46 foram ocupadas por novos nomes, havendo uma renovação de mais de 85%. Este ano, será renovado um terço das vagas, ou seja, 27 senadores.
Como o sentimento nas ruas é de mudança no Congresso Nacional, a palavra está com os eleitores, que são soberanos na hora decidir. Renovar é preciso para o bem de um país e de seu povo. Escolher também é para termos de dias melhores. Só resta esperar o dia 2 de outubro para sufragar os votos nas urnas!