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Proposta aprovada em 2015 estabelece aposentadoria compulsória de ministros de tribunais superiores aos 75 anos; texto da deputada Bia Kicis (PSL-DF) reduz para 70 anos

Um pedido de vista coletiva adiou a análise do texto que revoga a chamada PEC da Bengala. Nesta terça-feira, 16, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados deu início à tramitação da proposta, de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), presidente do colegiado. Antes do encerramento da sessão, os membros da CCJ rejeitaram, por 26 votos a 19, um requerimento de retirada de pauta do projeto.

A comissão trata apenas da admissibilidade do projeto, e não analisa o mérito da matéria. “Temos pedidos de vista de outros deputados também, deputada Chris Tonietto, deputado José Medeiros, deputada Fernanda [Melchionna], então está concedida a vista coletiva”, disse Kicis.

A PEC da Bengala foi aprovada em 2015, quando Eduardo Cunha (MDB-RJ) presidia a Câmara, e tinha o objetivo de impedir que a então presidente da República, Dilma Rousseff, nomeasse mais ministros ao Supremo Tribunal Federal (STF). O texto elevou de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória dos integrantes dos tribunais superiores. A proposta da deputada Bia Kicis visa reverter o limite para os 70 anos, o que, na prática, resultaria na aposentadoria de dois dos atuais ministros do STF: Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que hoje têm 73 anos.

Ao longo da sessão, deputados da oposição afirmaram que a proposta de Kicis é “casuística”, porque, se aprovada, daria ao presidente Jair Bolsonaro a possibilidade de indicar mais dois ministros para o STF. Na terça-feira, 9, o mandatário do país disse ter “10%” dele dentro da Corte, em referência à indicação do ministro Nunes Marques para o Supremo.

Para o deputado Gervásio Maia (PSB-PB), no momento em que o país enfrenta uma grave crise econômica, com a alta do preço dos combustíveis e o elevado número de desempregados, por exemplo, o Legislativo não deveria “perder tempo” com o projeto que visa revogar a PEC da Bengala. A parlamentar bolsonarista, por sua vez, diz que a aprovação da proposta de emenda à Constituição causou uma “falta de oxigenação às carreiras jurídicas”.

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João Pessoa amplia vacinação contra Influenza para toda a população a partir de seis meses 20/05/2025 | 13:00 | 1111 WhatsAppXFacebookGmailCompartilhar A vacina que protege contra Influenza está disponível para toda a população a partir dos seis meses de idade, em todos os serviços da rede de saúde e nos pontos móveis da Capital. A ampliação do público se fundamenta no benefício que a vacinação pode proporcionar para a população não contemplada nos grupos prioritários, além de contribuir na redução dos atendimentos ambulatoriais, internações e agravamentos pela doença durante o período de maior circulação do vírus da Influenza. O imunizante já está disponível a partir desta terça-feira (20). Além das quatro policlínicas municipais que funcionam das 7h às 17h, a Prefeitura de João Pessoa oferece assistência preventiva por meio da vacinação também, no Centro de Imunização Municipal, na Torre, das 8h às 16h, e nas Unidades de Saúde da Família (USFs), das 7h às 11h e das 12h às 16h. A Prefeitura conta também com três pontos móveis localizados de forma estratégica nos seguintes locais: Shopping Sul, Shopping Tambiá e Home Center Ferreira Costa, de segunda a sexta-feira a partir das 12h horas e aos sábados das 8h às 16h. A estratégia será mantida ao longo do ano, indo além das campanhas sazonais e se integrando ao Calendário Nacional de Vacinação para as crianças, as gestantes e os idosos com mais de 60 anos de idade. “A Influenza é uma infecção respiratória aguda e pode levar a complicações graves e ao óbito. Essa prevenção está disponível em todas as salas de vacinas e pedimos que as pessoas se protejam. Esta é uma forma segura e pode evitar o agravamento pela doença principalmente de crianças e idosos, que são grupos mais vulneráveis”, destacou o secretário de Saúde de João Pessoa, Luis Ferreira. A partir deste ano, a vacina contra a gripe passou a fazer parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com mais de 60 anos e gestantes. A novidade deste ano é que a vacinação estará disponível durante todo o ano nas salas de vacina. “Continuaremos fazendo busca ativa e com esforços para vacinar principalmente os grupos prioritários, com busca ativa nos territórios e garantir a maior proteção dessas pessoas”, completou o secretário de Saúde. A proteção com a vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção contra o vírus da Influenza, pois possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos. Por isso, o Ministério da Saúde (MS) tem recomendado a garantia da vacinação, assegurando alta cobertura vacinal, sobretudo, em grupos de alto risco. Dados – No Brasil, o cenário atual é marcado pela predominância do vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças pequenas e pelo crescimento das infecções por Influenza e em idosos. De acordo com o boletim da Fiocruz – Infogripe, divulgado em 8 de maio, no ano epidemiológico de 2025 já foram notificados 50.090 casos de SRAG, sendo 22.235 (44,4%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 20.144 (40,2%) negativos e 4.537 (9,1%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os casos positivos deste ano, observou-se 13% de Influenza A, 1,5% de Influenza B, 40,4% de vírus sincicial respiratório, 27,2% de rinovírus e 18,6% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas a prevalência entre os casos positivos foi de 26,7% de Influenza A, 0,7% de Influenza B, 55,7% de vírus sincicial respiratório, 18,1% de rinovírus e 3% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Em relação aos óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 56,1% de Influenza A, 1,6% de Influenza B, 12,9% de vírus sincicial respiratório, 11,8% de rinovírus, e 18% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Influenza – A vacinação é recomendada principalmente para as pessoas que integram o grupo prioritário, com maior risco para hospitalização e agravamento da doença. O imunizante contra a gripe é atualizado anualmente conforme orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e oferece proteção contra os vírus H1N1, H3N2 e B, podendo ser aplicado simultaneamente de forma segura e rápida com outras doses que integram o calendário básico de vacinação. Com informações da SECOM-JP