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Dados do Colégio Notarial do Brasil apontam 37 mil separações de janeiro a junho deste ano, um aumento de 24% em relação ao primeiro semestre de 2020
Busca pela formalização da união está ligada à garantia de benefícios e direitos, como pensão por morte e acesso a planos de saúde
As uniões estáveis cresceram 14% no Brasil, de janeiro a agosto deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. A busca pela formalização está ligada à garantia de benefícios e direitos em um ambiente de pandemia e milhares de famílias afetadas pela Covid-19.
O diretor do Colégio Notarial do Brasil, Andrey Guimarães Duarte, lembra que a união estável é um dos principais instrumentos de comprovação ao direito à pensão do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). “Planos de saúde exigem a prova da união estável por escritura pública para você poder indicar a pessoa como sua dependente. O INSS exige também para que a pessoa possa receber aposentadoria ou outros proventos, também pensionistas, situações às vezes relacionadas com a morte”, explica Duarte.
Se as uniões estáveis crescem no Brasil, paralelamente os divórcios também avançam. O país registrou um novo recorde no primeiro semestre de 2021. De acordo com o Colégio Notarial do Brasil, de janeiro a junho de 2021, foram 37 mil divórcios, um aumento de 24% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
Um mercado em ascensão, que levou os empresários Calila Matos e Luís Carlos Tardelli a focarem o atendimento a esse público em uma plataforma digital, o “Idivorciei”, que reúne 50 especialistas voltados para saúde emocional, assessoria financeira, soluções jurídicas, bem-estar, carreira profissional e lazer.
Com informações da Jovem Pan