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Apesar da predominância, o número de infecções no município não apresenta curva de crescimento significativo; segundo a gestão Ricardo Nunes, não há risco de impacto sobre a rede de saúde publica

Estudo da Prefeitura de São Paulo junto com o Instituto Butantan aponta que a variante Delta já predomina na capital paulista. A nova cepa é responsável por quase 70% dos casos. Desde julho, quando o primeiro caso da Delta foi confirmado até agora, já foram confirmados 800 casos positivos da nova cepa. Apesar da predominância, o número de casos não apresenta curva de crescimento significativo. Mesmo assim, a prefeitura realizará testagem de comunicantes dos casos positivos confirmados nas Unidades Básicas de Saúde. Neste momento, mais de 32 mil casos estão em monitoramento. Segundo a gestão Ricardo Nunes, não há risco de impacto sobre a rede de saúde publica. De acordo com o último boletim epidemiológico, a capital está com 32% de ocupação de leitos de UTI e 27% de enfermaria. O infectologista Renato Kfouri afirma que a predominância era esperada, uma vez que a Delta tem maior transmissibilidade.

O especialista acredita que o momento de estabilidade da pandemia pode ser impactado. “Sua maior transmissibilidade, resultando, consequentemente, em uma possibilidade de mais casos, pode, sem dúvida, aumentar casos leves, moderados e graves. A vacinação é necessária. Nós estamos em um momento de combinação perigosa com uma população cansada das medidas de distanciamento, a entrada de uma variante de alta transmissão e um número de pessoas com o esquema vacinal completo ainda baixo. Todo cuidado agora é pouco”, diz o infectologista. Com o avanço da variante Delta, a Secretaria Municipal da Saúde recomenda que todas as medidas individuais de prevenção, como uso de máscaras, sejam mantidas com rigor. A capital paulista tem 53% da população adulta vacinada com duas doses ou dose única.

Com informações da Jovem Pan