Na sequência, foi indicado o ex-premiê Saad Hariri, que aparentava ter o apoio das forças políticas e religiosas que comandam o país. No entanto, em 15 de julho deste ano, após a segunda tentativa de formação de Gabinete, Hariri anunciou sua renúncia por divergências com Aoun.

Em 28 de julho, então, o presidente indicou Mikati para tentar formar o novo governo, fato que conseguiu no dia 10 de setembro.

Além das brigas políticas, o Líbano possui um sistema que prevê a divisão de cargos entre islâmicos e cristãos. Por conta do sectarismo, o presidente deve ser sempre um cristão maronita, o premiê um muçulmano sunita e o chefe do Parlamento um muçulmano xiita. Já os parlamentares e os ministros devem ser divididos em 50% cristãos e 50% muçulmanos.

Com informações da ANSA