(ANSA) – Começou nesta segunda-feira (13) o ano letivo 2021/22 para quase 4 milhões de estudantes da Itália, cujo governo tornou obrigatória a apresentação de um certificado sanitário por professores e outros funcionários escolares.

A volta às aulas envolve 3,9 milhões de alunos das regiões de Abruzzo, Basilicata, Emilia-Romagna, Lazio, Lombardia, Piemonte, Úmbria, Vale de Aosta e Vêneto, além da província autônoma de Trento.

Crianças e adolescentes já haviam voltado às escolas em 6 de setembro na província autônoma de Bolzano. Já na Sardenha, o ano letivo começa nesta terça (14); e nas regiões de Campânia, Ligúria, Marcas, Molise e Toscana, na quarta (15).

O Friuli Veneza Giulia e a Sicília reabrem os colégios em 16 de setembro, enquanto as últimas regiões a voltar às aulas serão Calábria e Puglia, na próxima segunda (20).

Professores e funcionários das escolas são obrigados a apresentar o chamado “passe verde”, certificado do governo italiano concedido a pessoas totalmente vacinadas contra a Covid-19 ou que tenham tomado a primeira dose há pelo menos 15 dias; curados da doença há no máximo seis meses; ou indivíduos que tenham testado negativo em exames PCR ou de antígeno há no máximo 48 horas.

Docentes que não levarem o certificado poderão ter o salário suspenso ou pagar multas de até mil euros (R$ 6,2 mil).

Pais de alunos e outros adultos que tenham acesso aos colégios também precisam mostrar o passe, que, por outro lado, não é exigido de estudantes, mesmo aqueles que já podem tomar vacinas anti-Covid (12 anos ou mais).

Segundo o ministro da Educação da Itália, Patrizio Bianchi, mais de 900 mil verificações foram feitas na plataforma do “passe verde” apenas entre 7h e 8h da manhã desta segunda.

“93% do pessoal escolástico está vacinado. Se houver riscos, vamos intervir de forma mirada, seremos cirúrgicos nas medidas”, acrescentou Bianchi, descartando a hipótese de fazer regiões inteiras voltarem ao ensino a distância que vigorou durante quase toda a pandemia.

O uso de máscaras nas salas de aula é obrigatório para crianças com seis anos ou mais, porém o governo estuda relaxar a medida caso todos os alunos da mesma classe tenham sido vacinados.

Com informações da ANSA