BRASÍLIA (Reuters) – O Senado aprovou nesta terça-feira (24), com placar folgado, a recondução de Augusto Aras a um novo mandato de dois anos à frente da Procuradoria-Geral da República, após sabatina na CCJ sem grandes sobressaltos para o indicado ao cargo pelo presidente Jair Bolsonaro.
Em votação secreta, presencial e nominal, o nome de Aras foi aprovado por 55 votos a 10, com uma abstenção. A chancela do Senado já era esperada, visto que a maioria da Casa é simpática ao procurador por seu perfil garantista.
Mais cedo, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Aras recebeu 21 votos a favor e 6 contra, em votação secreta após a sabatina. A votação em plenário no mesmo dia foi possível após a aprovação de regime de urgência para a indicação.
AFAGOS
Em um afago aos senadores, o procurador-geral da República rechaçou durante a sabatina criminalizar a atuação dos políticos e negou ter atuado de forma omissa em relação ao governo Bolsonaro e no enfrentamento à pandemia de coronavírus no país.
Com informações da Istoé