“O Instituto Butantan já entrega [a vacina Coronavac] direto ao estado de São Paulo. Há uma divergência de cálculo entre os técnicos do Ministério da Saúde e os técnicos da Secretaria Estadual de São Paulo”, afirmou.

A afirmação vem após reclamação do governador de São Paulo, João Doria, que na última quarta-feira (4), disse que o estado recebeu do Ministério da Saúde apenas metade do previsto de um lote de vacinas da fabricante Pfizer.

Queiroga participou na manhã deste domingo de um evento de vacinação de segunda dose em massa no município de Botucatu (SP). Na cerimônia, o ministro vacinou uma mulher de 58 anos.

Em entrevista coletiva, ele falou sobre os atrasos na distribuição de vacinas. Ontem (7), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), fez um “apelo público” nas redes sociais pedindo urgência na entrega de doses.

O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, disse que a capital vai suspender a vacinação já nesta segunda-feira (9) sem o envio de novos lotes.

“Atualmente, as doses chegam ao centro de logística, precisam ser liberadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), passar pelo INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde), e isso é feito de maneira muito dedicada pelos colaboradores do ministério da Saúde. Estamos procurando agilizar”, afirmou o ministro.

“Existem alguns municípios que só aplicam 70% das doses distribuídas, e existem outros municípios, como é o caso de Rio de Janeiro e São Paulo, que já aplicaram mais de 90% das doses distribuídas”, disse. “Assim que chega, a gente procura liberar. Eventualmente, quando a velocidade de vacinação no município é grande, pode ser que um dia falte dose. O compromisso é sempre fazer isso com a maior eficiência possível.”

Com informações da Folha