Essa é a quinta vez no ano que o chanceler vai a Trípoli e a viagem ainda terá etapas em Bengasi e Tobruk. Em uma rápida declaração, Di Maio afirmou ao premiê do país, Abdel Hamid Dbeibah, que “a Itália está ao seu lado”.

    Além de Dbeibah, o representante de Roma ainda se encontrou com o presidente do Conselho Presidencial, Mohamed Yunis al-Menfi, os vice-conselheiros, Abdullah al-Lafi e Musa al-Koni, o presidente do Alto Conselho de Estado, Khaled al-Meshriì, e a ministra das Relações Exteriores, Najla Mohammed el-Mangush.

A Farnesina informou que a visita do chanceler tem como objetivos principais a continuidade do diálogo com os principais interlocutores líbios sobre o processo de estabilização e transição institucional, que é liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU); um “compromisso renovado” para fazer com que as eleições marcadas para 24 de dezembro ocorram de maneira democrática; e a manutenção do cessar-fogo.

Di Maio ainda vai reforçar os “esforços conjuntos” para a retomada da cooperação econômica entre os dois países em diversos setores, como infraestrutura, energia e transportes. Na agenda, ainda estão discussões em âmbito migratório, sanitário e cultural.

Fontes do governo italiano informaram que o chanceler colocou à disposição do governo líbio a doação de 240 mil doses de vacina anti-Covid da Oxford/AstraZeneca.

Ex-colônia italiana, a Líbia ocupa um espaço importante nas relações exteriores italianas há anos – com atenção ainda mais renovada após o conflito civil e a crise política iniciadas em 2014 e que tiveram um cessar-fogo em 2020.

Entre outros pontos, a Itália financiou e treinou a Guarda Costeira do país, criada em 2017, para diminuir a chegada de migrantes que chegam ao litoral pelo Mar Mediterrâneo.

Com informaçõs da ANSA.