A Farnesina informou que a visita do chanceler tem como objetivos principais a continuidade do diálogo com os principais interlocutores líbios sobre o processo de estabilização e transição institucional, que é liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU); um “compromisso renovado” para fazer com que as eleições marcadas para 24 de dezembro ocorram de maneira democrática; e a manutenção do cessar-fogo.
Di Maio ainda vai reforçar os “esforços conjuntos” para a retomada da cooperação econômica entre os dois países em diversos setores, como infraestrutura, energia e transportes. Na agenda, ainda estão discussões em âmbito migratório, sanitário e cultural.
Fontes do governo italiano informaram que o chanceler colocou à disposição do governo líbio a doação de 240 mil doses de vacina anti-Covid da Oxford/AstraZeneca.
Ex-colônia italiana, a Líbia ocupa um espaço importante nas relações exteriores italianas há anos – com atenção ainda mais renovada após o conflito civil e a crise política iniciadas em 2014 e que tiveram um cessar-fogo em 2020.
Entre outros pontos, a Itália financiou e treinou a Guarda Costeira do país, criada em 2017, para diminuir a chegada de migrantes que chegam ao litoral pelo Mar Mediterrâneo.
Com informaçõs da ANSA.