As sanções impostas pelo Tesouro dos Estados Unidos nesta segunda-feira marcarão o aniversário das eleições, as quais o funcionário americano classifica de “fraudulentas”.
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, já finalizados, a velocista bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya buscou proteção para evitar que a obrigassem a embarcar em um avião de volta para casa, dizendo que temia pela sua vida caso retornasse para Belarus depois de ter criticado seus treinadores.
Tsimanouskaya foi uma das muitas figuras esportivas bielorrussas que em agosto de 2020 criticaram publicamente a violência contra os manifestantes nos protestos no país ex-soviético após a eleição presidencial.
Em maio, o governo de Lukashenko interceptou um avião da Ryanair e deteve um ativista da oposição e sua namorada a bordo.
“Desde então, o governo não fez mais do que ampliar sua repressão e chegou inclusive a ameaçar a segurança de uma atleta olímpica fora de suas fronteiras”, disse o funcionário americano.
“Com as ações de hoje, o presidente Biden está cumprindo sua promessa de responsabilizar o governo bielorrusso pelos seus abusos”.
As últimas sanções se dirigem a instituições-chave e a apoiadores de Lukashenko, como o Comitê Olímpico Nacional de Belarus, líderes empresariais e empresas como um banco privado bielorrusso.
Também está na lista Belaruskali OAO, uma das maiores empresas estatais de Belarus e um dos maiores produtores de potássio do mundo.
A alegação é que é uma fonte de riqueza ilegal para o governo.
Os Estados Unidos acusaram o Comitê Olímpico de facilitar a lavagem de dinheiro, a evasão de sanções e de contornar as proibições de visto.
Com informações da AFP