Os resultados mostraram que após uma dose, a eficácia estimada da vacina da Pfizer contra casos sintomáticos de Covid-19 causados pela variante delta foi de aproximadamente 36%. Para a vacina de Oxford, a taxa de proteção foi de 30%. Após duas doses, esses índices subiram para 88% para a vacina BNT162b2 (Pfizer) e 67% para a ChAdOx1 nCoV-19 (Oxford).
Para fator de comparação, a eficácia de uma dose destas vacinas contra a variante alfa, identificada pela primeira vez no Reino Unido e que também foi considerada mais contagiosa quando surgiu, foi cerca de 48,7%. Após duas doses da Pfizer essa taxa subiu para 93,7% e para 74,5% após duas injeções da AstraZeneca.
Os autores admitem que o estudo tem limitações e devem ser interpretados com cautela, incluindo o fato dos resultados serem observacionais. Mesmo assim, eles afirmam que a descoberta reforça a importância de completar o esquema vacinal com a segunda dose.
“Nossa descoberta de eficácia reduzida após a primeira dose apoia os esforços para maximizar a aplicação da vacina com duas doses entre grupos vulneráveis no contexto da circulação da variante delta”, concluem.
Com informações da TV Cultura