Last updated on setembro 19th, 2021 at 09:14 pm
A Itália já tem quase 65% de sua população ao menos parcialmente imunizada contra o novo coronavírus, mas o ritmo de aplicação das primeiras doses vem caindo ao longo das últimas semanas.
“A pandemia ainda não ficou para trás. O vírus teve mutações e está se mostrando ainda mais contagioso. Quanto mais se prolonga sua ampla circulação, mais frequentes e perigosas podem ser as mutações. Somente com as vacinas somos capazes de contê-lo”, acrescentou o presidente.
Para estimular a vacinação, o governo do premiê Mario Draghi já anunciou que, a partir de 6 de agosto, será necessário apresentar certificado de imunização, cura ou exame negativo para acessar determinados locais, como academias, cinemas, teatros, congressos e áreas cobertas de bares e restaurantes.
O anúncio da medida desencadeou uma onda de protestos de grupos antivacinas nas principais cidades da Itália, e alguns manifestantes chegaram a se comparar com as vítimas do Holocausto.
“Desejo fortemente que prevaleça o senso de comunidade, de responsabilidade coletiva. A liberdade é condição imprescindível, mas quem limita nossa liberdade é o vírus, não as regras para derrotá-lo. É possível dizer: ‘A vacina não entra na minha casa’. Mas isso não é possível para ambientes comuns, onde as outras pessoas têm o direito de que ninguém as exponha a um alto perigo de contágio”, acrescentou Mattarella.
Com informações da ANSA