© Gilberto Marques/Governo do Estado de São Paulo gripe2De forma conjunta, o Ministério da Saúde, o Conass (Conselho Nacional de Secretários da Saúde) e o Conasems (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde) liberaram a vacinação contra a covid-19 em adolescentes no Brasil.

A chamada tripartite da campanha de imunização nacional contra o coronavírus ainda não havia batido o martelo sobre o tema. Agora, os estados e municípios estão autorizados a vacinar o público. No entanto, é necessário que todos os adultos tenham recebido ao menos uma dose para iniciar a imunização dos que têm entre 12 e 17 anos.

De acordo com a nota, a orientação é que as campanhas locais sejam feitas de forma decrescente, levando em consideração a idade, mas com prioridade para aqueles que possuem comorbidades – mesma estratégia que foi adotada quando começou a vacinação do público geral no Brasil.

Mas antes da liberação do Ministério da Saúde, estados e capitais já haviam incluído a população entre 12 e 17 anos no calendário de vacinação. É o caso de São Paulo, que deve iniciar a imunização do público em 18 de agosto (leia mais na página 02).

Além de São Paulo, Rio Grande do Sul e Piauí também já tinham planos para vacinar os adolescentes. Entre as capitais, o Rio de Janeiro pretende iniciar a aplicação de doses na população mais nova a partir do dia 23 de agosto.

Até o momento, apenas a vacina da Pfizer está liberada para ser aplicada em pessoas de 12 a 17 anos. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a vacinação em junho. No total, o governo federal contratou 200 milhões de doses do imunizante, com previsão de entrega fracionada até dezembro.

Intervalo entre doses

O Ministério da Saúde e os conselhos também oficializaram que só começarão a estudar a redução  do intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer depois que todos os adultos receberem ao menos uma dose de qualquer vacina contra a covid-19.

Na segunda, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, havia afirmado que o tempo entre a aplicação das doses deveria diminuir dos atuais três meses para 21 dias. No entanto, ele não tinha confirmado a data da mudança.

Com informações do Metro