“Estamos muito preocupados com a situação”, disse o secretário de Negócios, Kwasi Kwarteng, à emissora Sky, ao ser questionado sobre as reportagens de prateleiras vazias de supermercados em algumas áreas. “Estamos monitorando a situação.”
Ele disse que não reconhecia a caracterização de prateleiras de supermercado “desnudas” feita pela Sky.
O segundo maior grupo de supermercado do Reino Unido, o Sainsbury, disse que clientes no geral encontrariam os produtos que querem, mas talvez nem todas as marcas.
“Estamos trabalhando duro para garantir que clientes encontrem o que precisam”, disse o porta-voz do Sainsbury.
“Embora nem sempre tenhamos o produto exato que o cliente está procurando em todas as lojas, grandes quantidades de produtos estão sendo entregues às lojas diariamente e nossos colegas estão focados em colocá-los nas prateleiras o mais rápido possível.”
A aposta do primeiro-ministro Boris Johnson de que ele poderia reabrir a economia da Inglaterra, porque muitas pessoas já foram vacinadas, tem sido manchada pela “pingdemia”, na qual as pessoas têm sido orientadas pelo aplicativo de rastreamento de contato a se isolarem por 10 dias.
A redução drástica de funcionários que isso causou tem semeado o caos em setores como o fornecimento de alimentos, transportes, supermercados, hospitalidade, manufatura e imprensa. Para evitar confusões, muitos simplesmente deletaram o aplicativo dos seus celulares.
Os ministros britânicos disseram que o aplicativo tem um papel importante no combate à disseminação do vírus e permitiram que alguns trabalhadores em cargos críticos continuassem trabalhando.
O país tem a sétima maior contagem de mortes do mundo por Covid-19 e novas infecções recordes são projetadas após o fim das restrições de 19 de julho na Inglaterra, caracterizado por Johnson como “Dia da Liberdade”.
Mas um programa rápido de vacinação que aplicou uma dose de vacina em 87% dos adultos e duas em mais de 68% parece ter enfraquecido a ligação entre infecções e mortes, com as fatalidades diárias permanecendo relativamente baixas.
Com informações da Reuters