Em entrevista ao jornal “The Guardian”, a chefe do Departamento de Medicina Legal da província da Colúmbia Britânica, Lisa Lapointe, informou que foram 719 mortes subidas durante a semana passada, que registrou recordes quase diários de temperaturas extremas.

    O número é “sem precedentes” e “acreditamos que o clima extremo é um fator que contribuiu significativamente para o aumento de mortes”.

    Segundo Lapointe, a média de falecimentos repentinos semanal é de 230, por isso, ela estima que mais de 500 pessoas tenham o calor entre os motivos que levaram a óbito. E grande parte dessas pessoas eram idosos que moravam sozinhos e em residências com poucas opções de ventilação.

    No entanto, a chefe-legista diz que as investigações sobre os números “levarão semanas” para serem concluídas e não descarta uma quantidade ainda maior de vítimas do que o que foi computado até agora.

    Na última semana, a província da Colúmbia Britânica registrou altíssimas temperaturas e a pequena cidade de Lytton bateu por três vezes o recorde histórico do país: 46,5°C, 47,8°C e 49,6°C, respectivamente, nos dias 27, 28 e 29 de junho.

    Além do Canadá, também os Estados Unidos registraram cerca de 110 mortes no período por conta do “domo de calor”, a onda de ar quente que se estendeu da Califórnia ao Ártico.

Com informações da ANSA.