Os ataques tiveram como alvo uma área aberta no norte de Gaza e um local de treinamento do movimento islâmico Hamas em Khan Younnes, disseram fontes da segurança palestina à AFP.
Os ataques aconteceram depois que Israel reduziu pela metade a zona de pesca autorizada ao longo da Faixa de Gaza.
O braço militar israelense responsável por assuntos civis nos territórios palestinos (COGAT) disse em um comunicado que a zona de pesca foi reduzida de 12 milhas náuticas para seis.
“A decisão foi tomada diante do lançamento contínuo de balões incendiários da Faixa de Gaza para Israel, o que constitui uma violação da soberania israelense”, informou o COGAT.
A entidade advertiu que “o Hamas, responsável pelas atividades na Faixa de Gaza e por todas as ações originadas na Faixa de Gaza dirigidas ao Estado de Israel, deve arcar com as consequências da violência cometida” contra Israel.
Mais cedo, bombeiros israelenses disseram que apagaram incêndios em três pontos na região de Eshkol, perto da fronteira, e os atribuíram a balões incendiários lançados de Gaza.
Os balões são dispositivos simples feitos para iniciar incêndios em áreas agrícolas próximas ao enclave palestino.
Em 12 de julho, Israel anunciou a ampliação da zona de pesca em Gaza e a autorização de mais importações para o território palestino, mas alertou que tais medidas seriam revertidas em caso de novos ataques.
Israel lançou centenas de ataques aéreos contra Gaza em maio, e os palestinos dispararam milhares de foguetes contra Israel, em um conflito de 11 dias.
Antes desse conflito, a zona de pesca era de 15 milhas náuticas, mas Israel a encurtou em meio aos combates.
Com informações da Istoé.