O setor de viagens do Reino Unido criticou fortemente o governo pela demora na abertura do país, dizendo que isso desperdiçou a liderança britânica na distribuição de vacinas no mundo e deu à UE vantagem inicial na atração a turistas.

O governo informou em comunicado que, a partir de 2 de agosto, os viajantes com vacinas aprovadas nos EUA e na UE não terão que ficar em quarentena. Isso cobrirá os nove maiores mercados do Reino Unido em volume de visitantes pré-pandemia.

A abertura da Inglaterra provavelmente será seguida pelo restante do Reino Unido.

Os viajantes, no entanto, ainda terão que fazer um teste de Covid-19 antes de partir e logo após chegar à Inglaterra, escreveu o ministro dos Transportes, Grant Shapps, no Twitter.

A mudança ajudará as companhias aéreas e agências de viagens a fechar mais negócios, após 16 meses de restrições que deixaram muitas empresas sob grande crise financeira.

Ações da British Airways subiam 3% e as da easyJet avançavam 4%, enquanto as da Wizz Air tinham alta de 5%.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse mais cedo à rádio LBC querer que os cidadãos norte-americanos se dirijam “livremente” à Inglaterra e está discutindo um corredor de viagens com os Estados Unidos.

Com informações da Reuters