Last updated on fevereiro 21st, 2022 at 07:10 pm
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o ensaio clínico de uma nova versão da vacina da AstraZeneca/Oxford. A substância foi desenvolvida para “também fornecer imunidade” contra a variante beta (B.1.351), identificada primeiro na África do Sul.
A agência divulgou a informação nesta 4ª feira (14.jul.2021).
Testes indicam que a vacina atual tem eficácia reduzida contra a variante beta. A África do Sul chegou a suspender o uso do imunizante pela “baixa eficácia” contra a cepa originária no país.
Os testes
A pesquisa deve contar com 2.475 voluntários no Reino Unido, África do Sul, Polônia e Brasil. Aqui, serão 800 participantes distribuídos pela Bahia, Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Eis como será feita a pesquisa:
- aplicação de uma 3ª dose para voluntários que receberam anteriormente duas doses da vacina da AstraXeneca ou vacina de RNA mensageiro (como a da Pfizer);
- aplicação de duas doses para voluntários que nunca foram vacinados contra o coronavírus;
- aplicação da 1ª dose com a vacina atual e da 2ª dose com a nova versão para voluntários que ainda não foram imunizados.
Em qualquer um dos casos acima, o indivíduo deve receber ou ter recebido a 2ª dose da vacina pelo menos 3 meses depois da 1ª dose.
De acordo com a Anvisa, trata-se de um estudo entra a fase 2 e 3. A fase 3 são os chamados testes em massa. A agência considera os resultado desse tipo de pesquisa para verificar se as vacinas são seguras e eficazes.
Nova vacina chinesa
A Anvisa também autorizou a fase 3 do imunizante desenvolvido pelo IMBCAMS (Instituto de Biologia Médica da Academia Chinesa de Ciências Médicas). Serão aplicadas 2 doses com intervalo de 14 dias.
O estudo contará com cerca de 34.020 voluntários no Brasil, Malásia, Bangladesh, China e México. No Brasil, participarão 7.992 pessoas em Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Com informações do Poder360