Na prática, mesmo que Bolsonaro revelasse aos quatro cantos da Terra – o que ele não fez e já foi questionado sobre isso várias vezes – não mudaria muita coisa. Mas, ministros do STF, sempre muito críticos com o chefe do Executivo, veem muitos chifres em cabeça de bode e acham que o fato do presidente indicar o sucessor de Marco Aurélio seria uma forma de, supostamente, pressionar a Corte e seus integrantes.
Os ministros, tão ocupados em seus afazeres, por incrível que pareça, se incomodaram com a atitude legal de Jair Bolsonaro e, agora, alegam que não querem que o mesmo aconteça.
O Advogado-Geral da União, o pastor evangélico André Mendonça, é o mais cotado para assumir a vaga. A esperança do Palácio do Planalto é que, com as indicações do atual presidente, as decisões arbitrárias e monocráticas do Supremo sejam impedidas; uma vez que, constantemente, a Corte tem deliberado em favor de si mesma na contramão dos interesses da nação.
Com informações do JC