Last updated on junho 9th, 2021 at 10:11 pm

Foto: Reprodução/Internet

 

Crônica da Semana: 

 

A definição da final do campeonato paraibano deste ano  colocou duas das grandes equipes do estado em situação de atenção. Uma mais que outra.

O limitado time do Campinense conseguiu superar o  Botafogo em lances de pura sorte. É verdade que em nenhum momento o Botafogo foi superior, foi um jogo chato e teve um final pra lá de chato. Mauro Iguatu, foi sem dúvida o grande nome. Lembram que ele não fez nenhuma defesa no decorrer do jogo? Nem Felipe?

Pois bem, Campinense e Sousa farão a final. O bom time do Sousa fez jus a posição.  Consolida-se como a quarta força do estado e para o ano tem calendário completo.

Então começa o campeonato brasileiro e das quatro estreias, nenhuma convenceu, aliás uma foi bacana que foi a do Campinense. Não falo de resultados, falo de jogo, de proposta. O Sousa em casa foi ajudado pela arbitragem que tanto Aldeone reclama, o Treze ajudado pelo destino perdeu um jogo já perdido, o Botafogo não passou pela armação de Diá e não venceu o Ferrim e o Campinense sofreu com uma arbitragem caseira e arrancou heroicamente  um empate no Ceará.

No frigir dos ovos, foi uma estreia meia boca.

Enfim começou o começo e começou o fim.

Do campeonato paraibano, da fase ruim do Botafogo que finalmente convenceu lá no Pará, na segunda rodada da C, o que tá longe de acabar é a fase amadora do Treze. Sendo necessário um jogador vir até as redes sociais para expor de forma humilhante para torcedores e atletas, os descasos que a diretoria tem com eles. São acusações  fortes e doloridas.

Esse é o fim que deveria acontecer.

De  botar a rodilha em riba da cabeça quando sequer pode alevantar o pote.

E olha que do que o Treze mais precisa, para ser o gigante que lhe  faz sombra, é estar entre os quatro primeiros da D esse ano. Senão, será o fim mesmo.

Fecha o caixão.

EFIGÊNIO MOURA
Radialista- DRT-PB 1992-97
Jornalista- DRT-PB  3571-14