Foto: João da PAZ

CRONICA DA SEMANA
Por: Efigenio Moura

Um final de semana meia boca para o futebol paraibano.

Não fosse a exibição segura do Campinense, nós não tínhamos alentos para o resto da semana.

No sábado, O Treze se reinventando conseguiu trazer um ponto do Ceará, o empate com o Atlético não foi de todo ruim.

No domingo o Campinense mostrou uma evolução digna de aplauso, se comparado com aquela goleada histórica na Copa do Brasil. Um time coeso, mais seguro na defesa, corrigindo as falhas que teve diante do Caucaia, um ataque que se não fosse Matheus Regis, o placar seria maior.

Ouvi dizer que foi a quebra de um tabu.

O América é um dos favoritos a passar de fase, cotado pela imprensa do sul como um dos a subir para série C do ano que vem. Mas no Amigão, o Campinense não o deixou jogar e a bola mais perigosa que Iguatu defendeu foi de um escanteio. Ranielle ex-treinador do ABC, venceu mais do antigo rival.

As 4 da tarde, os insucessos.

Em natal, o ABC que sofreu na semana anterior para vencer o desfalcado Treze, passeou no lombo do dinossauro e sapecou-lhe um 4×0.

Não esperaria menos que uma vitória do ABC depois da valente vitória contra a Chapecoense. Mas 4×0 não foi muito não, devido ao volume de jogo apresentado pelo Sousa. Desde o jogo inicial da série D que o time de Aldeones se acovarda no ataque e fica em banho maria, ali, cercando o’ Lourenço’, sem objetividade nenhuma. A derrota seria um resultado normal, tomar de quatro mostrou a fragilidade de alguns setores.

No Almeidão, depois de se fartar do vatapá do papão, o Botafogo voltou a dias de Gusmão. Era um time preguiçoso, amarelo, diferente do vermelho brigador que o Botafogo tem. Foi a primeira derrota de Gerson, mas não foi a primeira vez que o Botafogo jogou ruim. Uma vitória em casa lhe mantinha na liderança, a derrota pode lhe custar a saída do G4; Gusmão tem de se entender primeiro para fazer o time jogar e não se perder na Floresta cearense. Gerson tem que fazer muito amais que vem fazendo, senão…

Perdemos o final de semana por 6 a 8.

Viraremos o placar.

Nesse meio de semana começa em Campina Grande a final do Paraibano 21. O cenário é esse: Empolgado com as duas exibições, o campinense deve tomar a iniciativa. Já o Sousa, conhecendo o Índio como conhecemos, ele vai deixar o time lá atras, esperando um vacilo de Ranielle.

Deve ser um bom jogo.
O primeiro de uma serie de 3. Dois pelo paraibano e um pelo brasileiro.

EFIGENIO MOURA
Radialista- DRT-PB 1992-97
Jornalista- DRT-PB  3571-1