Foto: Reprodução/Internet
Ex-governador pediu para esclarecer alguns fatos de forma privada
A CPI da Pandemia no Senado aprovou, nesta quarta-feira (23), requerimento de convocação para ouvir, em reunião secreta, o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel. Ele já depôs na semana passada, mas pediu para esclarecer alguns fatos de forma privada.
Senadores governistas questionaram a validade do depoimento em sessão secreta e criticaram a resistência do colegiado em aprovar uma audiência com representantes do Consórcio Nordeste que, segundo eles, teriam desviado verbas.
O senador Marcos Rogério, do DEM de Rondônia, disse que quer esclarecer todos os fatos e afirmou que os suspeitos devem ser ouvidos.
A CPI também aprovou a convocação e quebra de sigilo do tenente-coronel Alex Lial Marinho, ex-coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde do Ministério da Saúde. Será convocada ainda Thais Amaral Moura, assessora especial da Presidência da República. Segundo o relator da Comissão, senador Renan Calheiros, do DEM, o objetivo é apurar a compra da vacina indiana Covaxin pelo governo brasileiro.
Depois de vários pedidos de requerimentos para novos depoentes, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, da Rede, afirmou que será necessário prorrogar a comissão e, para isso, ele quer começar a colher assinaturas nesta quinta-feira (24).
O depoimento previsto para esta quarta era do sócio-administrador do laboratório Precisa, Francisco Emerson Maximiano, mas foi adiado. Ele alegou estar em quarentena após uma viagem à Índia. Segundo o presidente da CPI, Omar Aziz, o empresário deve ser ouvido na semana que vem.
Nesta quinta-feira, os senadores ouvem o chefe da Assessoria Internacional da Presidência da República, Filipe Garcia Martins. E na sexta (25), a Comissão vai receber o deputado Luís Miranda, do DEM do Distrito Federal, e o irmão dele Luís Ricardo Miranda, chefe da Divisão de Importação do Ministério da Saúde. Eles também devem prestar esclarecimento sobre a denúncia de supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin.
Com informações da Rádio Agencia Nacional