O decreto de Biden de 9 de junho substituiu as proibições de 2020 do ex-presidente Donald Trump contra os aplicativos populares chineses WeChat, de propriedade da Tencent, e TikTok, da ByteDance. Os tribunais dos EUA suspenderam essas proibições.
Autoridades norte-americanas compartilham muitas das preocupações que Trump citou em sua ordem de proibição do TikTok, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto. Notavelmente, eles temem que a China possa rastrear a localização de funcionários do governo dos EUA, criar dossiês de informações pessoais para chantagem e espionagem corporativa.
Embora o novo decreto não indique empresas, ele pode acabar capturando mais aplicativos do que as proibições de Trump e se manterá melhor se contestado no tribunal. A Reuters é a primeira a relatar detalhes sobre como o governo Biden planeja implementar o decreto, incluindo a busca de apoio em outros países.
Autoridades dos EUA começaram a conversar com aliados sobre a adoção de uma abordagem semelhante, disse uma fonte. A esperança é que os países parceiros cheguem a um acordo sobre os aplicativos que devem ser banidos.
A secretária de Comércio norte-americana, Gina Raimondo, decidirá quais aplicativos direcionar para ação nos EUA, mas eles devem atender a certos critérios. Por exemplo, eles devem pertencer, ser controlados ou administrados por uma pessoa ou entidade que apoie as atividades militares ou de inteligência de um adversário estrangeiro, como a China ou a Rússia.
Com informações da Agência Brasil