© Reuters/YVES HERMAN Vice-presidente da Comissão Europeia, Margrethe Vestager 

BRUXELAS (Reuters) – A União Europeia divulgou nesta quarta-feira um plano para reduzir sua dependência de fornecedores chineses e estrangeiros em seis áreas estratégicas, como matérias-primas, ingredientes farmacêuticos e semicondutores, após a crise econômica induzida pela pandemia.

O bloco de 27 nações delineou a urgência da tarefa, citando a dependência da Europa pela China em cerca de metade dos 137 produtos usados em ecossistemas sensíveis, principalmente matérias-primas e produtos farmacêuticos e outros bens essenciais para os objetivos sustentáveis e digitais do bloco.

O plano de estratégia industrial atualizado foi elaborado depois que a pandemia de Covid-19 ressaltou gargalos na cadeia de abastecimento e após planos executivos da Comissão Europeia para conduzir análises aprofundadas das cadeias de abastecimento de matérias-primas, baterias, ingredientes farmacêuticos ativos, hidrogênio, semicondutores e tecnologias de nuvem, de forma a decidir como lidar com eles.

“A estratégia industrial atualizada de hoje é garantir que nossas indústrias estejam equipadas para impulsionar as transformações digitais e verdes de nossa economia, garantindo a competitividade de nossas indústrias, também no contexto da recuperação diante da crise do coronavírus”, disse a vice-presidente da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, em uma entrevista coletiva.

As medidas da UE podem incluir “diversificar a oferta, dependendo de diferentes parceiros comerciais sempre que possível, mas também armazenar e agir de forma autônoma sempre que necessário”, afirmou o documento de 19 páginas.

Com informações Reuters