Os manifestantes tentavam se reunir na capital francesa, quando a polícia anunciou “dispersão imediata e sistemática” usando canhões de água e gás lacrimogêneo.
Em Londres, milhares de pessoas protestaram no centro da cidade, exigindo que o governo britânico intervenha para que Israel cesse sua operação militar.
Os manifestantes se reuniram também no início da tarde em Marble Arch, de onde marcharam em direção à embaixada israelense, agitando bandeiras palestinas e outros símbolos, exigindo “liberdade” para os territórios palestinos.
Segundo os organizadores, a manifestação reuniu cerca de 150 mil pessoas. A polícia não comunicou os números à AFP.
Na Alemanha, milhares de pessoas se manifestaram em Berlim e outras cidades, convocadas por grupos pró-palestinos.
Em Madrid, cerca de 2.500 pessoas se manifestaram em meio a um ambiente calmo. “O silêncio de uns é o sofrimento de outros”, “Jerusalém, capital eterna da Palestina”, diziam alguns cartazes. “Não é uma guerra, é um genocídio!”, gritaram os manifestantes, que marcharam da estação Atocha até a Puerta del Sol.
“Eles estão nos massacrando. Estamos em uma situação em que a Nakba [‘catástrofe’, em árabe] continua no século 21”, disse Amira Sheikh-Ali, 37, filha de refugiados palestinos, à AFP em referência ao termo utilizado para designar o êxodo dos palestinos após a criação do Estado de Israel, em maio de 1948.
Em Roma, várias centenas de pessoas se reuniram perto da basílica de Santa Maria Maggiore, carregando bandeiras palestinas e entoando palavras de ordem. “Você não precisa ser muçulmano para apoiar a Palestina, basta ser humano”, dizia uma das faixas.
Em Varsóvia, cerca de 300 pessoas, principalmente palestinos que vivem na Polônia, manifestaram-se em frente à embaixada israelense.
Em Montreal, no leste do Canadá, milhares de pessoas também expressaram sua solidariedade aos palestinos, denunciando os “crimes de guerra” cometidos, segundo eles, por Israel em Gaza.
Além disso, uma passeata foi realizada na capital federal, Ottawa, e outra foi convocada para a noite de sábado em Toronto.
E no Iraque, milhares de apoiadores do líder xiita Moqtada Sadr manifestaram-se em Bagdá e em outras cidades com o mesmo propósito.
Reunidos na Praça Tahrir, no centro da capital, sob uma enorme bandeira palestina, os manifestantes agitaram bandeiras palestinas e iraquianas e seguraram fotos de Moqtada Sadr.
“Estamos com os palestinos, para o bem e para o mal”, disse Sadr em um discurso lido pelo xeque Ibrahim al Jabari, seu representante em Bagdá, que enfatizou: “Não há diferenças entre sunitas e xiitas no confronto contra o sionismo. Palestinos, o Iraque está com você.”
Com informações da AFP