Foto: Jefferson Emmanuel / Sousa

O normal é o obvio.

É aquilo de onde não se tira surpresas e nem há tempo e nem espaço para mudanças de planos.

Considerar o Sousa como surpresa não é legítimo. Há tempos que o time dos Abrantes se esforça para ser o que vem sendo. Esse ano além de disputar as semifinais do paraibano, estar na quarta divisão do Brasil, junto com Treze e Campinense de quem não perdeu esse ano.

Sousa e Botafogo em primeiro segundo nos apontava desde o início que essa seria a parêa la de riba. Era esperado que a disputa do segundo lugar se daria entre o time da capital e os dois da Borborema.

Os três apresentam um futebol aquém do esperado, do que representa suas histórias, mas no fim, foi válido e muito justo.

Por mais piegas que seja o estilo de jogo de Gerson, a qualidade de seus atletas supera e muito os esforços dos apanhados que são hoje galo e raposa. Terão um jogo amenos para se preocupar.

O Campinense vai enfrentar o Atlético, agora no Amigão o que não difere muito se o Ranielle não continuar enxergando que a retranca pode e lhe custa caro, como nos jogos contra o próprio Atlético e Botafogo, como no jogo contra o Treze em que era muito superior e com um a mais o segundo tempo inteiro, Ranielle obrigou a torcida do Campinense a fazer figa durante o segundo tempo inteiro. Não fosse o impedimento mal marcado, o Campinense teria entregado novamente.

O Treze enfrenta o São Paulo que vibra com a permanecia na sofrível primeira divisão do futebol paraibano e nessa partida, Marcelinho tem outra chance para enfim entender que o jogo tem dois tempos. E que só jogar o segundo juntará derrotas como a de   domingo. Interessante que esses dois confrontos da repescagem apontam para dois jogos que na primeira fase ficaram empatados.

O normal aponta para a semifinal entre Sousa x Campinense e Botafogo x Treze, fato que poderá repetir a final do ano passado entre os clubes de Campin Grande.

O Nacional não conseguir se classificar e isso o coloca em uma situação de desconforto, acostumado a lutar pelas cabeças, a dificuldade em fazer futebol mais ainda no sertão do estado, faz o Nacional ser apenas mais um, já a queda da Perilima, foi cantada na última crônica.

O normal na Paraíba é esse. Esperando o normal acontecer, a federação deve marcar para quarta e quinta os jogos da repescagem. Jogos únicos, em um campo só.

 

EFIGÊNIO MOURA
DRT-PB 3571-14
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