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A comissão externa avalia que o fornecimento do Programa Nacional de Imunização está garantido até 3 de julho, com a entrega de 30 milhões de doses da Astrazeneca e 5 milhões da Coronavac. Ainda serão recebidos 12 milhões de doses da vacina da Pfizer em junho.
A relatora da comissão, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), comemorou os números.
“Os nossos secretários estaduais e municipais ficam um pouco mais tranquilos com as informações que estamos aqui recebendo da chegada. E são informações oficiais que estão confirmadas estas doses. As informações que nós tínhamos era de uma interrupção muito mais acentuada na produção e, consequentemente, mais dificuldade para que estas vacinas cheguem aos nosso municípios.”
As vacinas da Astrazeneca, produzidas pela Fiocruz, ainda estão dentro do prazo, com a entrega de dois lotes de IFA neste sábado. Já a produção da Coronavac corre maior risco. O Butantan deveria receber 10 mil litros de IFA em maio, mas apenas 3 mil serão entregues. Não há data prevista para o recebimento dos 7 mil litros restantes. O atraso tem como motivo o programa de imunização da população chinesa, que tem como principal fornecedor o mesmo laboratório parceiro do Butantan. O mais preocupante é que o intervalo entre a primeira e a segunda dose da Coronavac é de apenas 28 dias, bem inferior ao intervalo da Astrazeneca, de 120 dias.
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, deu uma boa notícia. A Pfizer vai entregar à Agência de Vigilância Sanitária estudos que comprovam que a vacina pode ser conservada em refrigeração por até 30 dias. Atualmente, o prazo é de apenas sete dias. A mudança deve ajudar a levar a vacina da Pfizer para cidades do interior que atualmente têm problemas de armazenagem.
O presidente da comissão externa, deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), reivindicou o fornecimento da vacina da Pfizer para municípios com mais de 500 mil habitantes.
“Temos cidades no Brasil acima de 500 mil hoje com capacidade para receber a vacina, com câmaras de frio. Temos cidades hoje como Campinas, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, que têm população e estrutura maior do que muitas capitais.”
Até hoje, foram distribuídas mais de 90 milhões de doses de vacina em todo o Brasil, sendo que 54 milhões foram aplicadas.
Com informações da Rádio Câmara,