Em um comunicado, Biden disse que o estado sulista uniu-se a Geórgia e Flórida, também com maiorias republicanas, para “atacar o sagrado direito ao voto”.
“Isto faz parte de um ataque à democracia que temos visto muitas vezes este ano”, acrescentou o presidente democrata, dizendo que se dirigia “desproporcionadamente” aos afro-americanos e outras minorias.
“No século XXI, deveríamos facilitar, não dificultar que cada eleitor expresse seu direito ao voto”, disse.
Os republicanos argumentam que se trata de tornar mais seguras as futuras eleições.
Eles costumam citar as acusações de fraude que o ex-presidente Donald Trump continua impulsionando, afirmando sem provas que as eleições de novembro, vencidas por Joe Biden, lhe foram “roubadas”.
Desde as eleições presidenciais, os projetos de lei que restringem o acesso ao voto se multiplicaram nos estados por iniciativa dos republicanos.
A Geórgia, um estado-chave onde Joe Biden venceu, mas que por quase três décadas votou nos republicanos, foi um dos primeiros a aprovar este texto, em março.
No sábado, Joe Biden voltou a pedir ao Congresso americano que aprove duas leis que supostamente promovem o direito ao voto de todos os americanos. Mas a estreita maioria dos democratas complica sua adoção.
Com informações da AFP