De qualquer forma, eles acreditam que, com apoio da “mídia do ódio” e de personalidades do mundo artístico e político, que não toleram o presidente da República, um pedido de impeachment, que partisse da Ordem dos Advogados do Brasil, poderia prosperar.
Felipe Santa Cruz, atual presidente da entidade, inimigo declarado de Jair Bolsonaro, em raro momento de lucidez, opinou sobre o assunto e, com uma frase, claramente deixou evidenciada a força popular do presidente da República:
“Não tem ninguém na rua para pedir impeachment agora”.
Eis a opinião de Felipe:
“Eu era líder estudantil no impeachment do Collor. As ruas foram tomadas. Houve uma confluência entre vontade popular, crime de responsabilidade e desvios graves. Era uma conjuntura clara de impeachment, com o aspecto jurídico atendido e mobilização popular. O mesmo se deu com a Dilma. Foi mais traumático, porque não houve a mesma unidade (de oposição) do governo Collor, quando todos queriam o impeachment. Mas teve pressão popular e manifestações contra a Dilma. Esse clima força uma percepção do Congresso sobre essa agenda. No caso do Temer, havia insatisfação popular, mas ele tinha uma sólida base parlamentar que não deixou o impeachment prosperar. O governo Jair Bolsonaro vive o seu melhor momento no Congresso Nacional. Na Câmara dos Deputados a oposição não tem 130 votos. A gente não pode dourar a pílula. Esse é um processo político e jurídico. Não tem ninguém na rua, não tem manifestação. A pandemia é o assunto mais grave.”
Sem apoio popular, a coisa não anda.
Com informações do Jornal da Cidade