Last updated on abril 25th, 2021 at 03:16 pm
Desde o golpe de 1º de fevereiro, a junta reprime com violência o movimento de desobediência civil, que exige a restauração da democracia e uma participação maior das minorias étnicas no poder, com um balanço de pelo menos 738 mortos e a detenção de 3.300 ativistas, de acordo com organizações locais.”Estou horrorizado de saber (…) que os ataques da junta provocaram o deslocamento de 250.000 pessoas”, tuitou o enviado especial da ONU para a situação dos direitos humanos em Mianmar, Tom Andrews.
Uma reunião especial de países do Sudeste Asiático, prevista para sábado em Jacarta, examinará a situação em Mianmar.
O comandante da junta militar de Mianmar, Min Aung Hlaing, pretende participar no encontro de cúpula.
“Min Aung Hlaing, que enfrenta sanções internacionais por seu papel nas atrocidades dos militares e na brutal repressão do movimento pró-democracia, não deveria ser bem-vindo em uma reunião intergovernamental que abordará uma situação que ele contribuiu para criar”, afirmou o representante da organização Human Rights Watch, Brad Adams.
Com informações da AFP