Last updated on fevereiro 21st, 2022 at 07:10 pm
Portugal viu a pandemia de covid-19 sair de controle em janeiro e enfrentou um lockdown severo durante 2 meses. Em 15 de março, começou gradativamente a liberar o funcionamento de comércios.
Embora as regras variem por região, a maior parte de Portugal está atualmente na penúltima fase do desconfinamento. Reabriram universidades, áreas internas de cafeterias e restaurantes, centros comerciais, cinemas e salas de espetáculos.
O processo está condicionado a uma matriz desenvolvida pelo governo local que conjuga dados do número de novos casos por 100 mil habitantes e o Rt (índice de transmissibilidade).
O último boletim epidemiológico divulgado pela DGS mostra que Portugal está na área verde, com 70,4 casos de infeção por 100 mil habitantes e Rt de 0,99.
Se a situação permanecer dessa forma, o país pode avançar para a última fase na próxima semana. Entre as medidas previstas estão o fim de horários restritivos para o funcionamento de restaurantes e cafeterias e a permissão para a realização de eventos exteriores e interiores (com limitação de pessoas).
CONFINAMENTO
O lockdown foi decretado em 15 de janeiro, depois que os novos casos de covid-19 aumentaram drasticamente e o sistema de saúde quase colapsou.
O número de novos casos diários de covid-19 passou de aproximadamente 3.000 no fim de dezembro para cerca de 10.000 na 1ª semana de 2021.
As medidas imposta pelo governo foram tão duras quanto as do 1º confinamento, que durou de abril a maio de 2020. Apenas os serviços essenciais podiam permanecer abertos. As escolas foram fechadas.
O país atingiu o valor mais alto de novos casos diários desde o começo da pandemia em 28 de janeiro: 16.432. A partir daí, com quase duas semanas de confinamento, a situação começou a se reverter.
Em março, o número de novos casos diários nunca ultrapassou 1.000. Na 2ª feira (26.abr), foram registrados 649 novos casos em 24 horas.
O distanciamento também ajudou a reduzir as internações. No auge da 1ª onda de infecções, Portugal tinha média de 1.000 pessoas internadas, sendo de 200 a 300 em UTIs.
Em 1º de janeiro, eram 2.806 (483 em UTI). Em 1º de fevereiro, 6.869 (865 em UTI).
Para não sobrecarregar o SNS (Sistema Nacional de Saúde, o SUS português), o número de internados em UTIs não pode ser superior a 245. Hoje, 91 pessoas estão internadas em unidades de terapia intensiva.
Com informações do Poder360