Uma carta aberta de 1200 militares da reserva, incluindo 24 generais, está circulando na França.

Os oficiais acenam com uma intervenção no país.

O texto exige que o presidente Emmanuel Macron tome uma atitude no sentido de “erradicar os perigos”, que estariam levando a nação francesa à desintegração e ao declínio.

A líder de direita Marine Le Pen, que está candidata à presidência em 2022, manifestou apoio a carta dos militares.

A revista que publicou o documento destacou em sua manchete: “Exército e extrema direita: militares da reserva sonham com uma insurreição”.

A carta diz textualmente:

“Estamos prontos para apoiar políticas que levem em consideração a salvaguarda da nação. Por outro lado, se nada for feito, a frouxidão continuará a se espalhar inexoravelmente na sociedade, acabando por causar uma explosão e a intervenção de nossos companheiros ativos em uma missão perigosa para proteger nossos valores civilizacionais.”

As Forças Armadas se engajariam contra a “desintegração” do país para a “erradicação dos perigos” que o ameaçam, como o “islamismo, as hordas dos subúrbios, um certo antirracismo”, prossegue o texto. A carta também defende “os franceses de coletes amarelos que expressam seu desespero”.

Por outro lado, a ministra das Forças Armadas, Florence Parly, está defendendo sanções contra os militares, alegando desrespeito ao dever de reserva, incluindo os vinte generais signatários do documento.

Com informações do Jornal da Cidade