Last updated on outubro 31st, 2021 at 12:24 pm
Nesta 2ª feira (12.abr), Randolfe comemorou as novas adesões no Twitter. “Cumprimento os senadores por se juntarem à nossa luta em defesa da vida do povo brasileiro”, disse
O requerimento de criação da CPI da covid-19 deve ser lido na 3ª feira (13.abr.2021) no plenário do Senado. Governo e oposição já dão a instalação da comissão como certa.
Eis a lista de senadores que apoiam a iniciativa:
- Randolfe Rodrigues (Rede-AP);
- Jean Paul Prates (PT-RN);
- Alessandro Vieira (Cidadania-SE);
- Jorge Kajuru (Cidadania-GO);
- Fabiano Contarato (Rede-ES);
- Alvaro Dias (Podemos-PR);
- Mara Gabrilli (PSDB-SP);
- Plínio Valério (PSDB-AM);
- Reguffe (Podemos-DF);
- Leila Barros (PSB-DF);
- Humberto Costa (PT-PE);
- Cid Gomes (PDT-CE);
- Eliziane Gama (Cidadania-MA);
- Omar Aziz (PSD-AM);
- Paulo Paim (PT-RS);
- Rose de Freitas (MDB-ES);
- José Serra (PSDB-SP);
- Weverton Rocha (PDT-MA);
- Simone Tebet (MDB-MS);
- Tasso Jereissati (PSDB-CE);
- Oriovisto Guimarães (Podemos-PR);
- Jarbas Vasconcelos (MDB-PE);
- Rogério Carvalho (PT-SE);
- Otto Alencar (PSD-BA);
- Renan Calheiros (MDB-AL);
- Eduardo Braga (MDB-AM);
- Rodrigo Cunha (PSDB-AL);
- Lasier Martins (Podemos-RS);
- Zenaide Maia (Pros-RN);
- Paulo Rocha (PT-PA);
- Styvenson Valentim (Podemos-RN);
- Acir Gurgacz (PDT-RO);
- Chico Rodrigues (DEM-RR);
- Flávio Arns (Rede-PR)
- Chico Rodrigues (DEM-RR)
- Flávio Arns (Podemos-PR).
ENTENDA A CPI DA COVID-19
Na última 5ª feira (8.abr), o ministro Luís Roberto Barroso determinou que o Senado instale a CPI. O presidente da Corte, ministro Luiz Fux, marcou para 14h da próxima 4ª feira (14.abr) o julgamento sobre a instalação da comissão. A sessão do plenário será virtual.
Não se sabe o que o Supremo fará, mas a ideia debatida com o Senado foi minimizar a sensação de que interferem na Casa, mas sem deixar Barroso exposto. Entre as opções aventadas estão:
- perda de objeto – com a instalação da CPI na 3ª, não haveria o que ser analisado pelo plenário do Tribunal. A Corte sairia de cena, sem se meter em assuntos considerados do Senado;
- restrição ao funcionamento – os ministros podem decidir que a CPI só poderá ter reuniões passado o atual estágio da pandemia. Atenderiam aos interesses dos senadores contrários à investigação.
Mesmo com a instalação da CPI, governistas ainda não acreditam completamente no funcionamento do colegiado. Senadores que apoiam o governo disseram que tentariam retirar assinaturas do requerimento antes que fosse lido, mas o movimento não deve ganhar força. São necessários ao menos 27 nomes para o documento ter validade. O requerimento tem 32.
Articuladores do governo na Casa dizem que a pandemia deve pesar e que a CPI pode ficar suspensa até uma melhora do quadro pandêmico. O Brasil ultrapassou no sábado (10.abr) a marca de 350 mil mortos pela covid-19.
Já a oposição quer que sejam feitas reuniões presenciais e virtuais. A ideia do grupo é minar as possíveis “desculpas” dadas pelo governo para que o colegiado não funcione.
A comissão deverá investigar falhas de governos em todos os níveis (federal, estaduais e municipais). O presidente Jair Bolsonaro pediu nos últimos dias que governadores e prefeitos fossem incluídos.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) pediu a ampliação das investigações justamente para acabar com essa narrativa de que os governadores e prefeitos não seriam investigados pelo colegiado segundo disse ao Poder360.
Ele enfatizou à reportagem que não tratou do tema com Bolsonaro. O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO), por outro lado, divulgou conversa com o presidente por telefone. Disse que “não abre mão” de ouvir governadores.
O presidente cobrou na conversa compartilhada pelo senador no domingo (11.abr.2021) pressão para que o STF também determine a análise de pedidos de impeachment de ministros da Corte. A conversa, segundo o senador, foi no sábado (11.abr).
Em certo momento da conversa, Bolsonaro diz temer um relatório “sacana” da CPI. “Tem que mudar a amplitude dela [da comissão]. Se não mudar, a CPI vai simplesmente ouvir o Pazuello [ex-ministro da Saúde], ouvir gente nossa para fazer um relatório sacana”.
Bolsonaro tem criticado o objetivo da comissão, que é investigar omissões do governo federal. Para ele, é preciso ampliar a atuação do colegiado.
Com informações do Poder360