O pedido foi feito pela farmacêutica Roche, que entregou 3.626 páginas de dados e informações para análise da agência. Na avaliação, a Anvisa também vai utilizar o relatório da autoridade sanitária americana, a Food and Drug Administration (FDA), que autorizou o uso dos medicamentos para casos leves e moderados da Covid-19 em novembro de 2020.
“A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção. A Anvisa atua conforme os procedimentos científicos e regulatórios, que devem ser seguidos por aqueles que buscam a autorização de medicamentos para serem utilizadas na população brasileira” — diz a nota da Anvisa.
De acordo com a FDA, o uso combinado dos dois medicamentos teve resultados positivos e diminuiu as hospitalizações de pessoas que tinham alto risco de progressão da doença. Os medicamentos foram autorizados para uso em adultos e crianças acima dos 12 anos, inclusive em idosos e em pessoas com condições médicas crônicas.
Os medicamentos, no entanto, não mostraram resultados positivos e não foram autorizados para pacientes que já estão hospitalizados ou que necessitem de apoio do oxigênio devido à Covid-19.
Com informações do Yahoo