Durante o dia nacional de luto, “as bandeiras estarão a meio mastro, neste dia de comunhão, recolhimento e oração pelos nossos amados desaparecidos”, afirmou o governo em comunicado.

Os organizadores do protestos falam em 11 mortos nos distúrbios dos últimos dias – o episódio mais grave de violência desde 2012 neste país conhecido por sua estabilidade na África Ocidental.

O grupo de oposição senegalês Movimento pela Defesa da Democracia (M2D) já havia convocado na véspera um dia de luto na sexta-feira e manifestações “pacíficas” em todo o país no sábado.

Jovens e forças de segurança entraram em confronto na semana passada após a prisão de Ousmane Sonko, um líder da oposição visto como um dos principais candidatos às eleições presidenciais de 2024.

As tensões diminuíram na terça-feira, um dia após sua libertação e um discurso do presidente senegalês pedindo “calma”.

Sonko foi acusado na segunda-feira de estupro após uma ação movida contra ele por uma funcionária de um salão de beleza, que segundo ele, tratava dores em suas costas.

Com informações da France Presse