Last updated on abril 11th, 2021 at 05:50 pm

 

Não importa o horário se ficar doente independente do que seja a enfermagem está de pronto. Infelizmente não são anjos ou heróis, mas sim operários, melhor dizendo, operários tem categoria, piso salárial definido, ganham hora extra, sexta básica ou ticket refeição e ainda, vale transporte, fundo de garantia, férias e por fim representantes que lutam por seus direitos.

Na enfermagem alguns destes direitos é privilégio de poucos como por exemplo daqueles que são da iniciativa privada, porém, com restrições. Já no SERVIÇO PÚBLICO a situação é totalmente ao inverso que digam os profissionais dos Hospitais Clementino Fraga (estado) e Santa Izabel (prefeitura).

Segundo os funcionários do Hospital Clementino Fraga a falta de respeito das diretoras está  causando medo, pavor, insatisfação e demissão. Se adoecer e colocar atestado é  RUA (comentam).

Nos corredores muitos até lembram da gestão passada que fazia marcação cerrada, mas não destratavam os funcionários como agora (ler comentário).

Médicos dispensados no Ambulatório, porém a equipe de auxiliares e técnicos, continuam cumprindo as doze horas de plantão sem receberem nada a mais, ou seja, antes cumpriam meio expediente e agora dobram neste sentido, dois casos chama atenção: não recebem pela carga horária e o outro foi a demissão de  “LÍVIA”, funcionária do ambulatório a mesma solicitou ficar apenas com seis horas e a resposta foi “NÃO com DEMISSÃO”.

Muitos questionam a postura do Diretor Fernando Chagas, pois quem dão as ordens no hospital são as diretoras Joana Dar’c e Jiuliana Gomes. Os apelos pra serem retiradas dos cargos são extrapolados, isto porque muitos estão indo trabalhar não por esforço mas sim, por medo (ler comentário).

Outra insatisfação está sendo com o diretor, pois por ser infectologista, funcionários de enfermagem dizem que estão utilizando máscaras cirúrgicas por doze horas e quando o procuraram o MESMO não se pronunciou como esperava, da mesma forma foi em relação aos descontos, mesmo com atestado não estão considerando e no fim do mês, para nós que ganhamos um salário mínimo, descontar é nos colocar em situações constrangedoras.

Os destratos, descaso e atitudes desumanas não são exclusivos apenas da gestão estadual, ao mesmo tempo o Hospital Santa Izabel não vem respeitando as equipes de enfermagem como deveria. Os motivos são iguais e pouco difere do Hospital Clementino Fraga já citado.

Pacientes de mais e funcionários de menos a demanda supera o dimensionamento, equipes dobram por não ter rendeiros, seja técnicos ou enfermeiros, os plantões de seis horas já não são mais obedecidos, nem todos recebem extras e quando buscam saber, houve simplesmente a mesma justificativa ‘NÃO É DA LINHA DE FRENTE’ e desta forma muitos adoecem, se estressam, choram entran em pânico ou falecem.

Já não suportam mais comentam (ler comentário).

Em seguida comenta -se sobre o órgão que representa a categoria, sobre (ver comentário).

A verdade seja dita, as equipes de saúde estão sempre fazendo o dever de casa, mas infelizmente ficam distantes uns dos outros, para poderem expressar suas insatisfações. Apenas uma categoria é valorizada, dão as regras e tem o serviço público de saúde nas mãos, editais com baixos salários para 90% enquanto 10% com respeito e valorização.
Não importa qual gestão seja Municipal ou Estadual os descasos são os mesmos, pois se assim continuar, quem se arriscaria em dizer quando parar.
Deixamos aqui o direito de resposta dos responsáveis de gestão Estadual e Municipal.
Edição: Adriano Lourenço