— Agora vamos enfrentar o que está aí e tentar de todas as formas diminuir a quantidade de gente contaminada e, obviamente, o número de óbitos que, pô, já ultrapassou o limite do bom senso — afirmou o vice-presidente, ao chegar no Palácio de Planalto.
A declaração foi feita enquanto Mourão comentava os desafios que o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, terá no comando da pasta. Ele citou o aumento de leitos e a aceleração da campanha de vacinação.
O vice-presidente também comentou a decisão de criar um comitê com membros do Executivo e do Legislativo para coordenar o combate à pandemia. Para Mourão, foi correta a decisão de delegar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o diálogo com estados.
— A outra decisão na área política estratégica é a criação desse comitê que sinaliza, vamos dizer, um trabalho conjunto de todas as instituições que têm responsabilidade por debelar essa pandemia. O presidente do Senado ficou encarregado da coordenação com os governadores. Na minha visão, o Senado como representa a federação está bem colocado isso ai.
Mourão disse ser contrário à ideia de um “lockdown” nacional e disse que eventuais medidas restritivas devem ser decididas por governadores e prefeitos.
— Não vejo condições de lockdown nacional, que é algo que está sendo discutido. Um país desigual como o nosso isso é impossível de ser implementado. Vai ficar só no papel. Eu julgo que essas medidas restritivas têm que ficar a cargo dos governadores e prefeitos, porque cada um sabe como que está a situação na sua área.
Com informações do Yahoo